- Julho 14, 2015 -
“Nem tudo o que luz é ouro”, já dizia o provérbio. E a verdade é que nem todos os produtos que dizem natural, orgânico, e têm flores e fotografias verdes nos rótulos, são certificados e biológicos. Partilho convosco algumas fotos de certificações viáveis. Mas temos de ter atenção às letras pequenas, ou usar uma lupa como diz a Sophie Uliano, autora do livro “Gorgeously Green”, que já partilhei nas Leituras Verdes. É muito importante ler o que está escrito nas embalagens. Ainda há pouco tempo comprei um produto que dizia Bio e me pareceu ser certificado. Quando cheguei a casa e li melhor, lá estavam em letras pequenas, palavras como stearyl alcohool, glyceryl state, peg – 100 stearate, sodium hydroxide, benzyl salicylate. Um produto vendido como Bio e que, no meio de ingredientes biológicos, tem outros com designações estranhas que se traduzem em químicos e aditivos.
Assim, para além de confiar nas certificações, é mesmo necessário andar com uma “lupa” para perceber bem e ler com atenção os componentes de cada produto.
Os produtos com químicos mais perigosos, cancerígenos, tóxicos, desreguladores do organismo e que devemos sempre evitar são:
– Alcatrão (encontra-se em champôs e pastas de dentes)
-Fragrância, que disfarça uma data de ingredientes; prefiram sempre aromas que tenham uma estrela à frente e que sejam provenientes de origem biológica
-Alumínio; por causa dele, mudei de desodorizantes muitas vezes. No início era difícil, porque o meu corpo estava tão habituado ao alumínio, que tinha de limpar-me com toalhetes.
-Triclosano
– Hidroquinona
-Parafenilenodiamina ou P-fenienidiamina ou PPD
– Chumbo e Mercúrio
Estes são aqueles a que a Sophie Uliano chama de alerta vermelho. Devido a eles, no início das minhas pesquisas, deitei muitos produtos para o lixo. Mas vamos com calma: comecem por estes e, depois, passaremos para o alerta laranja.
Boas investigações.
Fotos: Rui Alves
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